Moringa (Moringa oleifera Lam.)
Ela pode ser conhecida como: moringa, cedro
ou quiabo-de-quina.
As sementes tostadas e as flores são usadas
como alimento, enquanto as sementes cruas e recentemente amassadas, são
aplicadas externamente em ferimentos infectados e, na forma de lavagens ou
compressas para o tratamento da gota, dores reumáticas e como cicatrizantes de
feridas.
As folhas cozidas com feijão ou na forma de
salada com vinagrete, são consideradas como tendo elevado valor alimentício e,
no Nordeste brasileiro faz parte da merenda escolar.
As raízes de sabor acre e picantes são usadas
na Índia como abortiva e cicatrizantes de feridas, enquanto o sumo extraído das
folhas ou das raízes se emprega como rubefaciente local e, internamente, para
melhorar o apetite e auxiliar a digestão.
Um importante uso das sementes é como agente
purificador de água com tecnologia desenvolvida na África e na Guatemala, no
Brasil o Ceará oferece uma cartilha com instruções da aplicação.
O estudo fitoquimico, registra para as
sementes a presença de 38% de óleo fixo, muito rico em ácido oléico.
Além do óleo, as sementes contêm como
componente mais importante, a pterigospermina dotado de atividade
antimicrobiana, como principal responsável pelo seu emprego na medicina popular
no Brasil.
Sua preparação para uso pode ser feita
retirando-se primeiro tegumento da semente (casca) e amassando-se o material
esbranquiçado com um pouco de vaselina ou óleo de cozinha até formar uma pomada
que deve ser aplicada de imdeiato porque seu agente antimicrobiano é destruído
rapidamente por ação da luz solar e do oxigênio do ar.
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