Plantas Medicinais - Sucupira

 

Sementes de Sucupira-branca

 

 

Nome Cientifico: Bowdichia virgilioides K.

Sinonimia Cientifica: Pterodon polygalaeflorus B.; Bowdichia major M.

Nomes Populares: Sucupira, sucupira de campo, cutiuba, paricarana, sucupira-mirim, sucupira-do-cerrado,sebipira, sicopira, curabaí-mirim, amendoin-falso, amendoin-bravo, sucupira-preta, sucupira-branca, chico-pires, angelim e carvoeiro.

 

O Brasil tem pelo menos oito espécies dessa rica árvore, mas apenas uma é considerada verdadeiramente medicinal.

De acordo com os catálogo de plantas brasileiras, podem ser encontradas pelo menos oito árvores em nossas florestas, cuja nomenclatura popular seja Sucupira. Entre essas árvores, podemos citar o  Essas plantas ainda podem ser conhecidas como fava-de-sucupira, sucupira-lisa, Fava-de-santo-inácio e Faveiro.

Sua existência é mais comum nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas gerais, Piauí, São Paulo e Tocantins.

O Instituto de Botância de São Paulo fez a Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides, também conhecida como Sucupira-amarela) constar numa lista de plantas em risco de extinção. Esse espécie tem sementes pequenas e avermelhadas.

A espécie utilizada na medicina popular, contudo, é a Sucupira-branca (Pterodon emarginatus e ainda Pterodon pubescens), de sementes claras.

O óleo da casca da Sucupira-branca e de suas sementes tem aplicações fitoterápicas em combate ao Reumatismo, e os nódulos de sua raíz (também chamados de Batatas-de-Sucupira, têm aplicação contra o Diabetes. Já o óleo de seus frutos serve na profilaxia da Esquistossomose.

Uso Popular:
Sementes - macera as sementes e coloca em infusão no vinho.
Modo de Usar: faz gargarejo 3 vezes ao dia
Serve como Antiinflamatório.

Macera 1 a 2 sementes, coloca no biotonico, deixa de infusão oor 15 dias e toma 2 colher de sebremesa ao dia, para artrite e dores nas articulações e etc.

O chá (infusão) com a raiz e toma 2 vezes ao dia, baixa a taxa da glicose

O Chá de Sucupira é usado no combate a úlceras, gastrites, ácido úrico, Aftas, amidalite, artrite, artrose, asma, blenorragia, dermatoses, dor espasmódica, diabete, rouquidão, sífilis, hemorragias, vermes intestinais, além disso, é anticancerígeno e combate as inflamações no útero e ovário.
* Excelente para as articulações.

COMO FAZER: Lavar bem as sementes e quebra las, usar 6 sementes para um litro e meio de agua.
Ferver por 10 minutos . Após esfriar, conservar na geladeira
 .
Constituintes quimicos e atividades Farmacologicas
Dos frutos foi extraido um óleo que apresentou atividade antiinflamatoria, mas com alta toxidade aguda. Quando testado em estado puro em ratos, essa substancia a 250 µmoles/Kg, no rato apresentou 24% de atividade antiinflamatoria v.o e 45% por via i.p. Além disso, observou-se 62,5% de redução da uremia após 8 horas, i.p e 89% do aumento da uricosúria após 12 horas. Em camundongos, a dose de 200 µmoles/Kg, i.p. apresentou efeito analgésico reduzindo em cerca de 43% as contrações abdominais.
O Extrato hidroalcóolica da casca da B. virgilioides em tratamento de ratas normais e diabeticas (induzidas por estreptozotacina) com 1 g/Kg/dia, demonstrou uma atividade hipoglicemiante significativa (p˂0,05), sendo que os nioveis de glicose passaram de 414, 03 ± 20,9 mg/100 ml para 247,25 ± 55,5 mg/100 ml após o tempo de tratamento, ou seja, mostrou uma redução de 59,7%

Fontes pesquisadas:
Memento Fitoterápico. As planats como alternativa terapeutica: aspectos populares e cientificos. Editora UFPB.
http://www.youtube.com/watch?v=wZ3vHFXJDeM

Rapé, Torrado ou Tabaco e sua utilidade

  

Eu uso já algum tempo e me dou bem.

Sofria de sinusite que doía até osa dentes, quando fiz a tomografia, estava tudo entupido, depois que passei a usar, limpou tudo que o medico que me acompanhava não acreditou que  a tomografia anterior era minha.

Hoje já se encontra industrializado, mas eu mesmo só uso o de fabricação caseira.

O rapé é um pó feito geralmente de tabaco e outras ervas e cinzas de árvores que são moídos e transformados em um pó fino e aromático que é aspirado ou soprado pelas narinas. 

Seu uso é ancestral e já esteve bem presente em diversos lugares e épocas.

Depois eu lembrei que o meu pai fazia uso deste rapé que também é conhecido como torrado ou tabaco e que os antepassados andavam sempre com uma ponta de chifre tampada nos seus pertences, com o torrado e faziam uso com frequência.

Pude perceber também que ele é bom para baixar a pressão, pois normalmente você espirra e assim provavelmente vai dilatar as artérias.

Porém seu aspecto mais interessante é o uso pelas tribos indígenas e pelos caboclos da floresta, que o utilizam para diversos fins, entre eles medicinais e cerimoniais.

Tomei contato com rapé através de um medico amigo de jornada que me deu e disse que se eu usasse ia me curar da sinusite, inicialmente não acreditei, mas pela insistencia dele, passei a usar e hoje Graças a Deus, estou curado.

Ai pude perceber no rapé um aliado de valor, que assim como outras substâncias dos reinos vegetal, mineral e animal que existem nas florestas, estão ai para auxiliar e ensinar aqueles que puderem compreender que onde há vida, existe uma ciência, um ensinamento divino, que pode nos auxiliar em muitos aspectos, inclusive físicos, mentais e espirituais. 

O rapé (do francês râper, "raspar") é o tabaco (ou fumo) em pó para inalar.

O hábito de consumir rapé era bastante difundido no Brasil até o início do século 20.

Era visto de maneiras contraditórias: às vezes como hábito elegante, às vezes como vício.

Há menções ao hábito em obras de Machado de Assis em Bote de rapé e Eça de Queirós em Os Maias.

Receitas:

O medico que me deu a primeira vez, falou que o vaqueiro era quem fazia e não sei a receita.

Quando fui ao sertão da Paraíba, procurei e adquirir com os vendedores de plantas e casca de pau e passei afazer uso com frequência.

O ultimo que comprei, foi em uma feira no sertão da Bahia, mas eles não falam de que é feito, sei que tem uma mistura de folhas de plantas, fumo e etc

Como usar:

Quem sofre de sinusite, que era meu caso.

Antes de ir tomar banho, coloque um pouco do rapé no dedo e cheire nas duas narina (vai arder um pouco, principalmente quando não temos costume, hoje já não sinto mais), ao tomar banho soí o nariz, deve sair umas bolas verde e grossa de escarro.


Fontes de Pesquisa:
link: http://medicinadarainha.blogspot.com.br/2010/04/rape-sua-utilizacao-e-indicacoes.html

Plantas Medicinais - Pau-ferro

 

Nome Científico: Caesalpinia ferrea
Nome Popular: Pau-ferro, Jucá, Jacá, Ibira-Obi, Muirá-Obi, Jucaína, Pau-ferro-verdadeiro, Muiré-itá, Imirá-Itá, Pau-ferro-do-ceará, Icainha, Muiarobi, e etc
Familia: Fabaceae.
Partes Utilizadas: Casca do caule, Vagens

      Inimigo das úlceras

      O extrato das folhas dessa árvore, parenta do pau-brasil, foi capaz de reduzir pra valer o estrago provocado por úlceras no estômago de roedores — revela uma pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP). O mesmo trabalho, porém, pôs por terra a crença popular de que esse benefício se encontra no caule da planta. Ela tem, sim, um efeito protetor, mas não se compara ao das folhas. "O extrato se mostrou tão ou mais ativo do que remédios alopáticos usados contra a doença", diz a bióloga Fabiana Gaspar Gonzalez, autora do estudo. Falta ainda descobrir o composto ou o grupo de substâncias responsáveis por tamanha benesse.

Mil e uma utilidades

A sabedoria popular já consagrou o pau-ferro como "pau pra toda obra". A casca é utilizada na receita de um xarope contra asma e bronquite. A infusão das folhas e dos frutos funcionaria para tratar inflamações hepáticas e tuberculose. Outra infusão, que leva raspas da casca da árvore com folhas de manga, afastaria a gripe. Essas propriedades, no entanto, carecem de comprovação científica

Uso Popular: 

Para Dor, usa-se a casca do caule, sendo 50g da casca para 1/2 litro de água.
Macera (machuca) e deixa de molho por um dia e toma uma xícara 3 vezes ao dia.
Ferimentos: usa-se as vagens, com um litro de álcool com 12 vagens de jucá machucadas.

    Macera e deixa por a 10 dias de infusão e usa como antisséptico.

    Com a casca do caule, pega-se 200g de casca ou fava para 1/2 litro de álcool e 1/2 litro de água.

    Deixa por 48 horas e usa-se nos curativos e ferimentos.

    Para Ulcera:

    Usa-se a casca do caule, sendo 10g de casca para 2 xícaras de água fervendo. Tomar 2 a 3 xícaras por dia.

Uso Medicinal

Indicações: Diabetes, infecções bronco-pulmonares, infecções intestinais, disenterias, diarréias, cáries, gengivite, reumatismo, sífilis

      Propriedades: Anti-séptico, antimicrobiana, adstringente, depurativo.
Partes usadas: Cascas

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Plantas Medicinais - Pariparoba

  
Nome Cientifico: Pothomorphe umbellata; P.peltata (L) Miq.
Nome Popular: Capeba, Caapeba-do-norte, Cata, Catajé, Malvarisco, Manjerioba, Aguaxima, Caapeba-verdadeira e etc.
Principio Ativo: Nas raízes é encontrado o 4-nerolidylcatechol, além de outros óleos essenciais, substancias fenólicas, esteroides e mucilagens.
Parte Utilizada: Folhas e raízes, frescas ou secas.
Usos Terapêuticos: Analgésico, diurético, emético, febrífugo, depurativo, emenagogo, anti-inflamatório, cicatrizante, estimulante, digestivo e desopilante.
Usada pela medicina popular para tratar ictericia, leucorreia, afecções urinárias em geral, furúnculo e queimaduras.
Forma de Uso e Dose
Uso Externo - Banhos e compressas com o chá. 
Cataplasma ou emplastro das folhas frescas.
Uso Interno - Chá por infusão das folhas ou decocção das raízes (10-30 g / litro de água), 3 xícaras ao dia.
Vinho medicinal (100 g de folhas frescas / litro de vinho seco ou cachaça)
Tempo de uso - Evitar o uso excessivo, continuo e prolongado.
Efeitos Colaterais - Aumento do fluxo menstrual e vomito. 
Irritação cutânea em pessoas sensíveis.
Contra-indicado - Gravidez e lactação.

Outras Informações: 

USP descobre composto que impede avanço de melanoma. Em pesquisa com pele artificial, molécula extraída da planta pariparoba barrou a migração das células tumorais da epiderme para a derme. A molécula, batizada de 4-nerolidilcatecol (4-NC), foi testada em um modelo de pele artificial durante o doutorado de Carla Abdo Brohem, realizado no Departamento de Análises Clínicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP) com apoio da Fapesp.

Antigamente o cozimento das folhas misturado ao óleo de amêndoas era utilizado em loções externas para o fígado. 

Estudos farmacológicos confirmaram sua atividade antimalárica e antioxidante.

Receita

Charutinhos

5 folhas de tamanho médio, 1 copo de arroz, ½ kg de carne moída ou cenoura, 1 pires de queijo ralado, alho, sal, cebola e pimenta-do-reino, molho de tomate.

Modo de fazer

Refogue a carne ou a cenoura picada com alho, cebola, sal e pimenta a gosto. Junte o arroz e deixe cozinhar até amolecer. Coloque a mistura sobre as folhas de pariparoba e enrole-as, formando charutinhos. 

Prenda com palitos para que não se abram. 

Coloque-as numa fôrma, cubra com molho de tomate, polvilhe com queijo e leve ao forno para gratinar. 

Bom apetite.

Plantas Medicinais - Cúrcuma / Açafrão, Gengibre Amarelo

  

Nome Cientifico: Cúrcuma longa L.
Nome Popular: Açafrão-da-terra; Açafrão-da-índia; Turmeric; Ukon; Gengibre-amarelo; Gengibre-dourada e etc.
Principio Ativo: Pigmentos fenólicos, curcumina e seus isômeros.
Sesquiterpenos: Tumerona. E ainda α e β-pineno, canfeno, limoneno, terpineno, cariofileno, linalol, berneol, polissacarideos e glicideos.
Parte Utilizada: Tubérculos (rizomas).
Usos Terapêuticos: Anti-inflamatório, antifúngico, antipruriginoso, aromático, carminativo, cicatrizante externo/interno e estimulante.
Combate artrite, desinteria infecciosa, hemorroidas e vermes.
Constituinte de tempero curry, hepatoprotetor, colerético, colagogo, antisséptico, antiagregante plaquetário, digestivo, vermifugo e redutor do colesterol e da glicose.
Forma de Usar: 
Uso Externo - Decoção dos rizomas (10-20g/litro de água). 
Pó: Em uso tópico (cataplasma ou emplasto).
Uso Interno - Decocção dos rizomas (10-20g/litro de água).
Tintura obtida em álcool ou clorofórmio a 10%.
Extrato secos ou fluidos, após e como pigmento/ condimento de alimentos.
Tempo de Uso - Sem contra-indicações ao uso prolongado na literatura consultada.
Efeitos Colaterais - Altas doses de óleo essencial podem levar a neurotoxidade e aborto.
Contra-indicações - Gravidez, lactação e crianças menores de 4 anos.
Para bater os resfriados e para purificar o sangue, algumas pitadas de um par de açafrão são adicionados no leite quente para o consumo, ela também melhora a aparência.
1/4 colher de chá de açafrão em pó 1 xícara de leite e para aqueles que não podem beber leite, devido à intolerância à lactose, tomar água, nesse caso, o mel 1 colher de chá ou açúcar Adicionar açafrão em pó, mel / açúcar ao leite / água e aquecê-lo por 1 minuto.
Isto é feito por uma semana e sempre que você sentir a necessidade de purificar o sistema circulatório.
Em caso de pressão alta e gestantes, é altamente recomendável consultar o seu médico antes de seu uso.

Plantas Medicinais - A Arruda e seus Beneficios

  

Nome Cientifico : Ruta graveolens L.
Nome Populares: Arruda, Arruda-dos-jardins, Arruda-domestica, Arruda-fedorenta, Ruda, Ruta-de-cheiro-forte, Erva-das-bruxas e etc.
Princípios ativos: Flavonoides, principalmente a rutina.
Cumarinas e os alcaloides: rutalinium e rutalidina.
Óleos essenciais: metilcetonas, pineno, limoneno, bergapteno, xantotoxina.
Usos Terapêuticos: Antiespasmódico, antiinflamatória, analgético para cefaleia, alivia conjuntivites e atites, emoliente, emenagogo, vermifugo, sarnicida, sudorifica, repelente de insetos, mata piolho e pode causar abortos.
A rutina aumenta a resistência vascular, por isto é utilizada no tratamento de varizes e flebite, anti-helmíntico, carminativo, antiespasmódico, estimulante, antiinflamatório tópico e etc.

A arruda é, ainda, muito usada na medicina popular para aliviar dores de cabeça e, segundo os especiaistas, isso pode ser explicado porque ela apresenta um óleo essencial que contém undecanona, metilnonilketona e metilheptilketona. Todas essas substâncias de nomes complicados possuem propriedades calmantes e, ao serem aspiradas, aliviam as dores e diminuem a ansiedade.

Parte utilizada: Toda a planta, talos e folhas


Forma de Uso: 

Uso externo. Chá por infusão(20g /litro de água) para piolhos,sarna, conjuntivite, dermatites superficiais e úlceras de pele.
Maceração em água: Tintura ou extrato hidroalcoólico na proporção folha / álcool de 1:4 ou 1:5.

Uso Interno. Deve ser evitado, por ser uma planta muito energética em seus efeitos sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) e útero, podendo causar hemorragias graves.


Tempo de Uso. Uso tópico pelo tempo que se fizer necessário .
Como uso tópico, o azeite de arruda, obtido com o cozimento da planta, é aplicado para aliviar dores reumáticas.
Efeitos Colaterais. Hemorragias uterinas, efeitos tóxicos sobre o SNC como tontura, cefaleia, confusão mental e até convulsão.


Contra-indicação: Gravidez
O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade é abortivo, pois provém da inibição da implantação do óvulo no útero, sendo que a ingestão da infusão preparada com a arruda para esta finalidade é muito perigosa e pode provocar fortes hemorragias.


Curiosidade:

Quanto às propriedades medicinais da arruda é interessante, antes de prosseguir, fazer uma observação: há séculos, divulga-se que a planta apresenta propriedades muito ligadas ao desejo sexual masculino e feminino, mas de formas diferentes: seria um anafrodisíaco (ou anti-afrodisíaco) para os homens e um excitante para as mulheres.

Ainda não foi possível comprovar a veracidade dessas indicações, entretanto, nos escritos (datados de 1551) de Hieronymus Bock, considerado um dos primeiros botânicos da história, havia a recomendação para que monges e religiosos ingerissem a arruda, misturada aos alimentos e às bebidas, para garantir a pureza e castidade. 

A verdade é que esta planta era realmente muito abundante nos jardins dos mosteiros.

Plantas Medicinais - Mandacaru ou Babão

   

Nome Cientifico: Cereus jamacaru DC
Família : Cactaceae 
Nome Popular: Mandacaru, Cacto Nacional, Babão, Mandacaru Boi e etc


Como Diz um poema pulicado na Revista do IPA(Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária):
"Raspa a casca preta de fora.
aproveita a branca de dentro,
uma pitada de sal tempera,
deixa descansar um momento,
a diarreia pára, usando em pouco tempo.


E do babão que lhe falo,
que tanta importância tem,
vai a chuva, chaga  seca,
e ele firme, sempre verde!
A nós fazendo o bem".


 Princípios ativos: Flavona, flavonóis, xantona, albumina, aldeído, saponina e alcaloide, a tiramina.

O uso medicinal popular é pouco difundido; diz-se que as raízes e o caule são diuréticos e melhoram males do coração. 

Toda a planta é usada no combate ao escorbuto e nas afecções do aparelho respiratório - bronquites, tosse, catarro (Scheinvar, 1985). 

As raízes são utilizadas nas doenças respiratórias e renais, e como diuréticas (Agra et al., 2007 e Agra et al., 2008) 

Com o conteúdo da parte interna do tronco, água e uma pitadinha de sal, é feita uma maceração.


Deixar em repouso por 20 a 30 minutos, utilizando-se em seguida para tratamento de diarreias (depoimento de moradores de comunidades).


Outras aplicações


O mandacaru também é usado nas comunidades para combater as febres e resfriados.


Nos mercados públicos são bastantes procurados para emprego de chás com função diuréticas e na eliminação de cálculos renais.


- Quando usado como diurético no tratamento de cistite: 200g dos artículos (caule) para 1000mL de água.
  Como fazer: Faz uma decocção, coa e adoça a gosto.
                       Tomar 2 a 3 copos ao dia, durante uma semana, no máximo.


- Quando usado em ferimentos: 200g dos artículos(caule) para 1000mL de água.
   Como fazer: Faz uma infusão, abafa por 15 minutos e lava o ferimento duas vezes ao dia.


- Quando usado na culinária: cortar os artículos em fatias transversais e fazer um doce.
  "É saboroso e de aspecto interessante pelo formato estrelado que apresenta".

Plantas Medicinais - Vique ou Poejo

  

O poejo (Mentha pulegium)

Também conhecido como:

ü  Vique

ü  Erva de são Lourenço;

ü  Poejo das hortas;

ü  Poejo Real;

ü  Menta Selvagem;

ü  Menta Silvestre

É uma planta de extraordinária beleza, pelas qualidades que lhes são peculiares, como a fragilidade dos seus ramos, a delicadeza das suas flores e o perfume exalante dos seus óleos voláteis, deixando o ambiente com um odor refrescante e mentol e canfora.

É uma das espécies mais conhecidas do gênero Mentha. Da família Lamiaceae, é uma perene cespitosa de raízes rizomatosas que cresce bem em sítios húmidos ou junto de cursos fluviais, onde pode ser encontrada selvagem entre gramíneas e outras plantas.

Os seus erectos talos quadrangulares, muito ramificados, podem chegar a medir entre 30 a 40 cm.

As folhas são lanceoladas e ligeiramente dentadas, de cor entre os verdes médio e escuro. Dispõem-se opostamente ao longo dos talos.

As diminutas flores rosadas nascem agrupadas em densas inflorescências globosas.

Assim como as demais mentas é rica em Mentol, entretanto a sua riqueza maior está no óleo essencial de pulegona, tornando-a toxica e perigosa.

O chá de Poeja, traz inúmeros benefícios á saúde, um deles é estimular o APETITE.

Porém, suas propriedades não se reduzem a isso.

Ele é também um bom remédio para enjoo e segundo a ANVISA, também recomendado para os problemas respiratórios, pois atua como expectorantes, para perturbações digestivas, espasmos gastrointestinais, cálculos biliares e colecistite.

Propriedades:

ü  Funciona como tônico;

ü  Excitante;

ü  E bom contra dores de barriga;

ü  contra gases;

ü  enjoo;

ü  espasmos gastrointestinais;

ü  colecistite;

ü  Auxilia na ausência de menstruação;

ü  Em dores histéricas;

ü  Em forma de chá atua como expectorante nas bronquites;

ü  Estimula o apetite

          Você vai precisar de:

ü  1g (uma colher de sobremesa) das partes aéreas do poejo;

ü  150mL (uma xícara de chá) de água.

Modo de Preparo:

Ferva a água e desligue o fogo, só então, acrescente o poejo e deixe tampado por alguns minutos, a fim de extrair as propriedades da planta.

Posologia

Beba uma xícara do chá de poejo de duas a três xícaras do chá de poejo durante o dia ou então, utilize durante ou depois das refeições principais.

Um dos melhores usos medicinais do poejo é no banho para os pés, em forma de escalda-pés.

Como fazer:

ü  Colocar em uma bacia o chá forte e quente;

ü  Mergulhar os pés na bacia e deixar por cerca de 05 (cinco) minutos.

Em outra bacia com sal grosso e água a temperatura ambiente, mergulhar os pés, imediatamente após retirá-los do chá quente.

Recomenda-se para gripes e resfriados. Nestes casos não demorar na água fria, passando no maximo 01 (um) minuto.

O escalpa-pés com Poejo é muito bom para má circulação, cansaço e mal odor nos pés.

Para o odor nos pés, aconselha-se associar essa planta ao alecrim-pimenta que é rico em timol.

O timol é um óleo essencial com propriedades bactericidas e fungicidas, combatendo o agente causador do cheiro desagradável nos pés.

Outras utilidades:

Também pode ser usado como inalante para obstrução nasal, principalmente em crianças.

Pode provocar queda de temperatura e da pressão arterial, parada respiratória e morte.

É um componente importante na manipulação de xaropes, pomadas, unguentos, entre outros.

È um ótimo repelente de insetos

O sumo do Poejo aplicado sobre a pele, atua como repelente ou contra picadas de mosquitos, piolhos e carrapatos.

No guarda roupas

O Poejo se presta muito bem para sachê, quando guardado secos, conservam o cheiro agradável, podendo perfumar as roupas guardadas em gavetas.

É uma planta ornamental e quando plantada em caqueras, além de perfumar, colabora com a beleza e harmonia familiar.

     

       Atenção:

   

       Pode ser abortivo.

       Quando ingerida em maior quantidade provoca convulsões violentas.

       Não deve ser utilizada na gravidez e lactação.

      Uso adulto, não utilizar em crianças menores de 06 (seis)anos.

      Não utilizar por períodos prolongados pois pode levar a danos no fígado e problemas na gravidez.