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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pantas Medicinais - Erva Doce

  
Erva Doce (Foeniculum vulgare Mill.)


Também conhecida como erva-doce-brasileira; erva-doce-de-cabeça; falsa-erva-doce; falso-anis; fiolho; fiolho-de-florena; fiolho-doce; funcho; funcho-bastardo; funcho-doce; funcho-italiano; funcho-vulgar; pinochio e outros.


A haste é empregada na culinária como legume, enquanto os frutos, vulgarmente chamado de semente, tem sido empregado dese a mais remota antiguidade na forma de chá medicamentoso para os casos de problemas digestivos, como estimulantes das funções digestivas, para estimular gases, combater cólicas e estimular a lactação.


Em sua composição química destaca-se o óleo essencial constituído principalmente de anetol (90-95%), o que lhe confere o sabor e odor caracteristicos de anis, acompanhado de menores quantidades de metilchavícol, anisaldeído, linalol e outros derivados terpênicos oxigenados.


Ocorre também óleo fixo, proteínas, carboidratos, ácidos málicos, cafeico e clorogênico, além de cumarinas, flavonoides e esteroides. 


Suas propriedades determinadas através de ensaios de laboratório mostraram atividade inseticida e antifúngica semelhante ao anetol, além de de ser estimulante das funções digestivas, carminativo e espasmolítico.


Em uso concomitante com substancias anticancerígenas evitou o aparecimento das reações secundárias próprias da quimioterapia.


A luz solar provoca a transformação do trans-anetol, não tóxico, em cis-anetol que é tóxico, com formação de dianetol e fotoanetol, que têm atividade estrogênica o que, de certo modo, explica a utilização desta planta nos diversos casos de distúrbios menstruais e como galactagogo.


O óleo essencial é empregado em farmácia para conferir sabor e odor agradáveis a medicamentos e em confeitaria na fabricação de licores e guloseimas.

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