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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Planats Medicinais - Pau-de-rato / Palderato/Catingueira

  
Pau-de-rato (Caesalpinia pyramidalis Tul.) mais conhecida como Catingueira, mas também conhecem como catinga-de-porco, sibipiruna e outros.

Uso Medicinal - As folhas, flores e casca são usadas no tratamento das infecções catarrais, nas diarréia, mal estar estomacal e disenterias.

A folha pode se fazer um chá quando você estiver  empachado, que a comida não lhe fez bem, o resultado é de imediato.

A flor algumas pessoas na Medicina popular usam para infecções do ovário, corrimento, bronquite. Para a bronquite tome o  Chá da flor da catingueira - 3 vezes ao dia, durante 1 semana.







 

,Plantas Medicinais - Vassourinha

 





 Vassourinha (Scoparia dulcis L.)

També é conhecida como coerena-branca, tapixaba, trapixaba, tupeiçaba, tupeicava, tupixaba, vassourinha-de-botão, vassourinha-doce, vassourinha-morfina e outros...

É uma planta considerada planta daninha de pastagens em varzea úmidas.

É utilizada popularmente no tratamento caseiro de febres, tosse, bronquite, diárreia, inflamações, dores, males estomacais e dor de dentes, bem como no tratamento de diabetes, da hipertensão arterial, retenção urinária e, sob forma de tópica, nos casos de hemorróidas e picadas de insetos, empregando-se a planta toda ou em especial as raizes.

Grupos indigenas do Equador ingerem o seu chá para reduzir inchaços e dores.

Os Tikunas, indios da região Amazônica, lavam feridas com o seu decocto e, suas mulheres bebem-no três dias por mês durante a menstruação como contraceptivo e abortifaciente.

Os resultados de analises fitoquímicas referem a presença de ácido scopaldúcido A, como principal componente, ao lado de outros triterpeno glutinol e, do flavonóides acacetina, num dos três quimiotipos encontrados na natureza.

Não se sabe, porém qual ou quais quimiotipos ocorrem no Brasil.

Trabalhos mais antigos registraram a presença em seus tecidos da antidiabetina ou amelina com atividade hipoglicemiante e hipolipemiante em diabeticos, mas cuja estrutura química ainda não foi determinada, não sendo conhecida, portanto, sua natureza quimica.

Também um efeito cardiotônico, bem como propriedades antiinflamatória e analgésica, foram demonstradas em outros estudos farmacológicos.

Com base em ensaios farmacológicos dos componentes desta planta, pode-se empregá-la como antinflamatória em geral e antidiabético e, como medicação caseira nas crises de herpes labial, usando-se para isso o cozimento feito com 20 gramas, ou 4 colheres das de sopa da planta toda seca e triturada ou somente as raízes, fervendo-se tudo em meio litro de água.

Filtra-se, deixando esfriar e toma como dose diária, ainda experimental, 4 a 5 xícaras das médias por dia.

No caso de herpes labial o tratamento deve ser complementado com aplicação de compressas na região afetada durante as crises.

A planta triturada, peneirada e bem seca pode ser conservada por três meses em frasco bem fechado, para preparação diária do cozimento, porém deve ser utilizado no mesmo dia em que for feito.

Plantas Medicinais - Açafrão

      
Açafrão (Curcuma longa L.)

Também conhecida como, açafrão-da-índia, açafrão-da-terra, açafroa, açafroeira, açafroeiro-da-índia, batata-amarela, gengibre-amarelo, gengibre-dourada, mangarataia, turmeric(íngles) e outros.

Seu uso é milena na medicina tradicional da Índia e da China.

No Brasil estes rizomas vem sendo utilizado como tempero de alimentos.

Tanto na medicina popular como na fitoterapia científica, é usada por suas propriedades anti-hepatotóxica, anti-heperlipidêmica e anti-inflamatória, todas reconhecidas internacionalmente.

Os rizomas podem ser usado em estado fresco, na dose de 5 a 15 gramas por dia, como parte da salada de verduras, ou sopa de legumes.

Em sua composição quimica está registrada a presença de até 3,5% de óleo essencial rico em sesquiterpenos oxigenados e, entre seus componentes fixos, de uma substância corante avermelhada, a curcumina, que é seu principal consatituinte ativo.

Ensaios farmacológicos revelaram uma ação colerética, isto é, estimulante da secreção da bilis, o que justifica seu uso como medicamento para os casos de prisão de ventre habitual e para auxiliar a digestão e melhorar o apetite.

É usada também no tratamento de cálculo biliar, da icterícia e outras disfunções hepáticas.

Os extratos analisados apresentaram, ainda, atividade anti-PAF, ação hipoglicemiante e atividade antiinflamatória análoga a da fenil-butazona.

Os mesmos efeitos podem ser obtidos com o uso da tintura, preparada deixando-se os rizomas triturados em maceração no álcool diluído com três partes de água, durante três ou mais dias.

Depois de filtrado o líquido extrativo é reutilizado para novas extrações, até que se tenha alcançado a concentração de 1 para 1, isto é, quando 1 ml da tintura for equivalente a 1 grama do rizoma seco, que pode ser tomada na dose de 2-5 ml em um pouco de água adoçada, até três vezes ao dia, nos casos de colesterol e triglicerideos em teor elevado no sangue e de inflamações em geral.

Embora sem justificativa cientifica, é comum no Nordeste do Brasil, a prática caseira de usar pedaços de açafroa para pintar um círculo ao redor dos olhos, ou na garganta, na crença de prevenir a conjuntivite e dor de garganta que podem ocorrer nas crianças acometidas de sarampo.

Os resultados do estudo fitoquímico registram a presença do óleo essencial (1,3 a 5,5%) de cor amarelo-laranja, sabor picante e odor caracteristico, rico em cetonas sesquiterpênicas monociclícas (59%), entre as quais predominam as turmeronas e o zingibereno.

Entre seus constituintes fixos, os principais são os curcuminóides, dos quais a curcumina, de coloração amarela, é a principal.

Ocorre ainda peptídeo turmerina, forte agente antioxidante, além de polissacaídios de notável atividade imunoestimulante.

O óleo essencial apresentou também, atividade anti-histamínica e, antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e, alguns fungos patogênicos e germes envolvidos em colecistites.

O extrato aquoso inibiu a neurotoxina do veneno da Naja naja siamensis em ensaios com animais de laboratório diminuindi o efeito hemorrágico do veneno da jararaca (Bothorps jararaca), e o efeito letal do veneno de cascavel (Crotalus durissus terrificus).

Em outras experiencias põde ser demonstrada a atividade citotóxica para celulas de linfomas, reduzindo o crescimento de tumores.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Plantas Medicinais - Gengibre

  
Gengibre


Nome Cientifico: Zingiber officinale Rox.


Nome Popular: Gengibre, Ginger, Gengibre-de-jamaica, gengibre-africano. Também conhecida como mangarataia, gengivre, gingibre, mangaratiá e outros

Parte Utilizada: Rizoma
O uso do seu rizomanas especiarias para tempero de carnes e de bebidas é desde a epoca antiga da civilização greco-romana.

Utilizado para: Inflamação na Garganta; Bronquites; Otites Catarrais; Aftas e Amigdalites e Sinusite.


Na literatura etnoforfológica há referencia de seu emprego como remédio contra asma, bronquitre e menorragia, porém sem comprovação cientifica.

Sua analise fitoquimica mostrou a presença de 1 a 2% de óleo volátil, em cuja composição são encontrados citral, cincol, borneol e os sesquiterpenos zingibereno e bisaboleno, além de um óleo-resina rico em gigeróis - substâncias que são responsáveis pelo sabor forte e picante. 

O óleo essencial responde pelo aroma e a ação antimicrobiana, que só aparece no rizoma fresco.

Outros constituintes citados são açúcares, proteinas, vitaminas do complexo B e vitaminas C.

Os resultados de inumeros ensaios farmacológicos citam como sua principal propriedade a ação estimulante digestiva, como indicação nos casos de dispepsia e como carminativonas cólicas flatulentas.

Relatam também sua ação antimicrobiana local, que encontra emprego no combate a rouquidão e a inflamação da garganta, além das ações: antivomitiva, antiinflamatória, anti-reumática, antiviral, uma intensa atividade antitussígena comparável ao de fosfato de diidrocodeina e, ainda propriedades antitrombose, cardiotônica, antialérgica, colagoga e protetora do estômago.

Essas propriedades explicam seu uso popular para o tratamento de problemas do estômago, garganta e figado.


Como Usar: 


Dor - Pulveriza-se o rizoma e aplica na forma de emplasmo. Faz-se aplicações 2 vezes ao dia;
Inflamação na Garganta - Faz-se a decocção do rizoma e gargareja 3 vezes ao dia;
Bronquites - Faz-se a tintura a 20% com 2 a 10 ml por dia diluído por dia. Xarope do rizoma e ingere uma colher de sopa 4 vezes ao dia;
Otites Catarrais - Faz-se o decocto e embebe-se no algodão e aplica-se localmente;
Aftas amigdalites - Faz-se o decocto com o rizoma e gargareja 3 vezes ao dia;
Sinusite - Faz-se o lambedor, adicionando açúcar ao decocto. Adultos tomar uma colher de chá 3 vezes ao dia ou uma colher de sobremesa uma vez ao dia.


Toxidade: Nenhuma encontrada na literatura consultada.
Contra-indicação: Nenhuma encontrada na literatura consultada.
Advertência: Recomenda-se cuidado ao administrá-lo em crianças.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Plantas Medicinais - Urtiga

  
Urtiga (Urtica dioica L.)


Também conhecida como urtiga-vermelha; urtigão; urtiga-mansa e urtiga-maior


Ela é usada em quase todo o  mundo com propriedades: anti-reumáticas, anti-séptica, bactericida, adstringente, como diurético-depurativo, estimulante circulatório, anti-anêmico, emanagogo, afrodisíaco, hemostático, hipoglicêmico, hipotensivo, estomáquico, vasodilatador e vermifugo.


O chá de suas folhas e ramos é usado para estancar sangramentos.


O consumo das folhas é indicado para dieta alimentar destinada a perda de peso.


Esta planta, tem sido uma alternativa natural e segura ao tratamento da rinite alérgica crônica.


Suas raízes são recomendadas como diuréticos poderoso e , recentemente, foi comprovado sua eficácia nos casos de desenvolvimento da próstata (hiperplasia benigna), problema comum em homens com mais de 50 anos que causa dificuldade para urinar.


Este efeito foi também documentado pelo mesmo autor em outro trabalho com ratos, usando-s altas doses do extrato de suas raízes em mistura com pó dos frutos da palmeira Sabal palmetto mostrou uma inibição dos metabólicos da testosterona e estrogênio, provando ser um tratamento eficaz desse mal.


Os principais constituintes ativos encontrados nesta planta são escopoletina, esteróis, ácido oleanóico, isolectinas, e polissacarídeos neutros e ácidos.

Plantas Medicinais - Cana de Macaco

  
Cana de Macaco ( Costus spicatus)


Também conhecida como cana-do-brejo; cana-mansa; periná; pobre-velha(AM);  canafista(AP); canarana; cana-do-mato; heparena; ubacaia; jacuacanga; caatinga; cana-branca; paco-caatinga; pacová e outros.


Muito cultivada como ornamental e em jardins e para produção de flor de corte.


Suas folhas, hastes e rizomas são empregados na medicina tradicional de longa data, principalmente na região Amazônica, embora a eficácia e segurança de seu uso ainda não tenha sido confirmada experimentalmente.


Sua utilização vem sendo feita, portanto, com base na tradição popular.


São atribuídas a sua preparação as propriedades: depurativa, adstringências e diurética.


Informações etnofarmacológicas registram o uso das raízes e rizomas como diuréticos, tônico, emenagogo e diaforético, enquanto o suco da haste fresca diluído em água tem uso contra gonorreia, sífilis, nefrite, picadas de insetos, problemas da bexiga e diabetes.


Externamente, sua decocção é empregada para aliviar irritações vaginais, leucorreia e no tratamento de úlceras, enquanto que na forma de cataplasma é empregada para amadurecer tumores.


O seu decocto ou infusão, tanto para uso interno como externo, é preparado com 5-10 g da planta picada por xícara de água.


Nas Guinas, o decocto da planta inteira é utilizada para disenteria, cólicas e como carminativa e laxante.


Na sua composição química é registrada a presença, além de insulina, de ácido oxálico, taninos, sistosterol, saponinas, sapogeninas, mucilagens e pectinas, uma ou mais destas saponinas tem como aglícona a diosgenina, substancia usada como matéria prima importante ´para a síntese de hormônios esteroidais.



Plantas Medicinais - Erva Cidreira

  
Erva Cidreira 

Nome Científico: Lippia alba
 
Nome Popular : Conhecida também como chá-de-tabuleiro; cidrila; erva-cidreira-de- arbusto; alecrim-selvagem; cidreira-brava; falsa-melissa; erva-cidreira; erva-cidreira-brasileira; erva-cidreira-do-campo; cidreira carmelitana; salva; salva-do-brasil; salva-limão; alecrim-do-campo; salva-brava; sálvia e e outros.

A literatura etnofarmacológica registra o uso do chá da cidreira em todo o país, tanto pelo seu sabor agradável, como também pela ação calmante atribuída a medicina tradicional brasileira.

Em função de estudos químicos do óleo essencial e dos caracteres  organolépticos  e morfológicos das cidreiras (L. alba) encontradas no Nordeste do Brasil, foi  possível  separá-las em 3 tipos  fundamentais.

1 - primeiro, caracterizado por teores elevados de citral e mirceno no óleo essencial, pelas folhas ásperas e largas, pelas inflorescências capituliformes maiores com até 8 flores liguladas externas em torno de um amplo conjunto central de flores ainda fechadas;

2 - segundo, caracterizado por teores de citral e limoneno, com inflorescências menores, compostas por um pequeno disco central de flores ainda não desenvolvidas rodeado por apenas três a cinco flores liguladas e com folhas e ramos mais delicados;

3 - terceiro é caracterizado por semelhança morfológica ao segundo, mas contém altos teores de carvona e limoneno.

Depois deste estudo químico, o uso do chá preparado com suas folhas tem sido orientado, no Nordeste, conforme os quimiotipos acima descritos.  

O chá das folhas dos dois primeiros tipos tem ação calmante e  espasmolítica  suaves,  atribuída a presença do citral e atividade analgésica devida ao mirceno.

O do segundo tipo, além destas ações, tem forte atividade sedativa e ansiolítica, enquanto o do terceiro tipo, tem atividade principalmente, mucolitica, isto é, seu uso contribui para torna mais fluidas a secreção dos brônquios, facilitando a expectoração.

Além de ser saboroso e aromático, o chá preparado com as folhas dos dois tipos ricos em citral, é eficaz no alivio de pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais, bem como no tratamento do nervosismo e estado de intranquilidade.

O amplo emprego desta planta nas práticas caseiras da medicina popular é motivo suficiente para sua escolha como tema de estudos químicos, farmacológicos e  clínicos  visando sua validade como medicamento eficaz e seguro.

 Além disso, justifica-se a elucidação e fixação dos quimiotipos em ocorrência no Brasil, através de estudos fitotécnicos apoiados por analises químicas de seu óleo essencial e ensaios farmacológicos direcionados para cada tipo de atividade.

Algumas utilidades:

 Diminui as cólicas: A erva cidreira pode ser indicada em casos de cólicas menstruais porque ela proporciona o relaxamento, inclusive dos tecidos, e por isso ajuda a aliviar este problema.

Diminui os gases: A erva cidreira ajuda a reduzir a produção de gases, isto provavelmente ocorre devido à capacidade do alimento de relaxar os tecidos.

Ação antioxidante:
A erva cidreira possui forte ação antioxidante. Por isso, irá combater os radicais livres e evitar o envelhecimento celular, prevenir câncer, evitar a degeneração da mácula, proteger o coração e evitar doenças cerebrais degenerativas.

Diminui a pressão arterial: Alguns estudos apontam que a erva cidreira ajudaria a reduzir a pressão arterial porque proporciona uma vasodilatação leve dos vasos sanguíneos periféricos.

Diminui o colesterol ruim: Certas pesquisas apontam que a forte ação antioxidante da erva cidreira ajudaria a diminuir os níveis do colesterol ruim, LDL. Assim, a erva poderia prevenir doenças cardiovasculares.

Pantas Medicinais - Erva Doce

  
Erva Doce (Foeniculum vulgare Mill.)


Também conhecida como erva-doce-brasileira; erva-doce-de-cabeça; falsa-erva-doce; falso-anis; fiolho; fiolho-de-florena; fiolho-doce; funcho; funcho-bastardo; funcho-doce; funcho-italiano; funcho-vulgar; pinochio e outros.


A haste é empregada na culinária como legume, enquanto os frutos, vulgarmente chamado de semente, tem sido empregado dese a mais remota antiguidade na forma de chá medicamentoso para os casos de problemas digestivos, como estimulantes das funções digestivas, para estimular gases, combater cólicas e estimular a lactação.


Em sua composição química destaca-se o óleo essencial constituído principalmente de anetol (90-95%), o que lhe confere o sabor e odor caracteristicos de anis, acompanhado de menores quantidades de metilchavícol, anisaldeído, linalol e outros derivados terpênicos oxigenados.


Ocorre também óleo fixo, proteínas, carboidratos, ácidos málicos, cafeico e clorogênico, além de cumarinas, flavonoides e esteroides. 


Suas propriedades determinadas através de ensaios de laboratório mostraram atividade inseticida e antifúngica semelhante ao anetol, além de de ser estimulante das funções digestivas, carminativo e espasmolítico.


Em uso concomitante com substancias anticancerígenas evitou o aparecimento das reações secundárias próprias da quimioterapia.


A luz solar provoca a transformação do trans-anetol, não tóxico, em cis-anetol que é tóxico, com formação de dianetol e fotoanetol, que têm atividade estrogênica o que, de certo modo, explica a utilização desta planta nos diversos casos de distúrbios menstruais e como galactagogo.


O óleo essencial é empregado em farmácia para conferir sabor e odor agradáveis a medicamentos e em confeitaria na fabricação de licores e guloseimas.

Plantas Medicinais - Cenoura

  


Cenoura (Daucus carota L.)


Conhecida também como Cenoura-brava, cenoura-selvagem.


A variedade selvagem normalmente tem a raízes (tuberosa) menores e s de cores mais claras.


Sua raiz é muito rica em beta-caroteno, substancia de cor vermelha, que se transforma em vitaminas A depois de ingerida, sendo por isso, alimento muito nutritivo e com propriedades medicinais.


Os antigos gregos e romanos já a consideravam como carminativa, emenagogo e eficaz contra icterícia.


Todas as partes da planta são empregadas atualmente na medicina tradicional, acreditando-se que as formas selvagens são mais eficazes, principalmente como diurético poderoso, remineralizante e hipoglicemiante.


É empregada também, contra cistite, cálculos renais, gota, edema, indigestão flatulenta e problemas menstruais, bem como anti-séptica, vermífuga, digestiva, refrescante e tônico dos nervos.


Contra flatulência (acumulo de gases no tubo digestivo) tem sido recomendado o suco de sua rais (tuberosa) antes das principais refeições.


Como diurético, recomenda-se a ingestão de seu chá por decocção na base de 1 xícara após o desjejum e das principais refeições, preparado, fervendo-se por 5 minutos uma raiz picada em 1/2 litro de água.


Também empregada em uso externo contra afecções cutânea (dermatites, inclusive fotodermatites, eczemas, úlceras, fissuras e feridas) e queimaduras, na forma de cataplasma aplicada sobre a área afetada e preparada com 1 raiz ralada e 2 colheres de folhas frescas e picadas.


Como fornecedora de vitamina A para o organismo, ela tem um efeito especial na melhoria da acuidade visual.


Na sua composição são encontrados além do beta-caroteno, as formas alfa e zeta deste pigmento, além de licopeno, ácidos orgânicos, lecitina, glutamina, asparagina, pectina, sacarose, glicose, albumina, vitaminas, sais minerais e óleo essencial ativo contra vermes intestinais, especialmente os oxiúros.



Plantas Medicinais - Malvarisco

  

Alguns nomes populares: Malvarisco; Malva-branca; Douradinha; Douradinha-do-campo; Valva-veludo e outros, mas o nome cientifico é Waltheria (indica) douradinha A. St. - Hill


Esta planta é amplamente utilizada na medicina caseira em varias partes do país, pois é considerada estimulante, emética, suforífica e diurética.

É também indicada para controle de disenteria, catarro-brônquico, afecções dos pulmões, blenorragia e cistite (inflamação da bexiga).

A tintura da casca é utilizada no sul do país como tônico cardíaco e a casca dos ramos e folhas são consideradas diuréticas e hipotensoras.

Atua de maneira muito eficaz contra afecção pulmonares, tosse e bronquite na forma de infusão de suas folhas, preparadas pela adição de 1 litro de água fervente, em 20 gramas deste material picado, ingerindo-se 4 - 5 xícaras de chá por dia.

É também considerada depurativo enérgico e emoliente, sendo empregada nas doenças sifilíticas, bem como para amolecer tumores e debelar úlceras crônicas em aplicações externas.

Estudos farmacológicos comprovaram as ações: hipotensora, cardiotônica e diurética dos alcaloides, taninos e saponinas encontradas na casca das hastes e folhas.

Da casca dos ramos foram isoladas alcaloides ciclopeptídicos.

A espécie afim  Waltheria communis é rica em óleo etéreo e mucilagem, funcionando como estimulante, sudorifica, emética, diurética e antidisentérica, sendo indicada especialmente no tratamento da cistite e blenorragia. 

Já a espécie Waltheria indica na forma de decocto ou infusão da planta inteira é utilizada como anti-sifilítica e na forma de compressão para tratamento de feridas.

As propriedades das Plantas Medicinais


  
Quebra-pedra tem propriedades diuréticas       Malva e suas propriedades                     Salvia officinalis


Aviso Importante:

As receitas e dicas aqui dispostas são uma orientação, prática e fácil, àqueles que desejarem utilizar de plantas e ervas que estão à disposição de todos.

Portanto, o conteúdo que aparece, são receitas naturais e reconhecidas na medicina popular e que não oferece uma alternativa segura contra doenças, são apenas de caráter informativo ou complementar. Mas o médico ou especialista para um diagnóstico preciso e um tratamento correto para cada caso.

As Propriedades Medicinais: calmante, carminativa, diurética, emenagoga e emoliente

Como fazer as Receitas Naturais:

Anteriormente, falamos sobre as propriedades medicinais adstringentes, antissépticas, aperientes e béquicas (clique e saiba mais sobre estas propriedades. Como você já conhece o que são cada uma dessas, propriedades e quando usar. Vamos dar continuidade ao glossário destas ervas como calmantes, carminativas, diuréticas, emenagogas e emolientes.

Calmantes

As plantas calmantes, como o próprio nome indica, são aquelas reduzem a excitação nervosa.

Também são conhecidas como sedativas e são indicadas para casos de ansiedade, insônia e estresse, por acalmar e diminuir a atividade nervosa.

Entre as plantas calmantes estão alface e as folhas do maracujá.

Carminativas

As ervas carminativas ajudam a combater os problemas com acúmulo de gases estomacais e intestinais.

Elas ajudam o organismo a expulsar esses gases do tubo digestivo, aliviando os incômodos causados.

hortelã-pimenta é uma das principais ervas carminativas, assim como o funcho

.

Funcho: erva com propriedade carminativa.

Diuréticas

As plantas com função diurética são aquelas que aumentam o volume de urina, facilitando a eliminação de toxinas.

Os rins são responsáveis por filtrar as impurezas do sangue e eliminar esses resíduos através da urina.

As ervas diuréticas melhoram o funcionamento dos rins, promovendo, com isso, a purificação do sangue e a excreção de substâncias tóxicas.


Você vai precisar de:
ü  2 colheres de sopa de quebra-pedra seca
ü  Um litro de água.

Modo de Preparo
Ferva a água e acrescente o quebra pedra. Tape a panela e deixe por cinco minutos.

Posologia
Beba o chá de quebra-pedra durante todo o dia em pequenas quantidades

Além disso, são eficientes para casos de retenção de líquidos e ajudam na perda de peso.

Alguns exemplos de plantas diuréticas são a cavalinhaquebra-pedra e chapéu de couro.

Emenagogas.

 São aquelas que provocam ou aumentam o fluxo menstrual.

Por isso, essas ervas são indicadas para mulheres com problemas no ciclo menstrual ou com dificuldades para menstruar.

salva e Artemísia, por exemplo, são plantas que cumprem com essa função.

O seu chá é recomendado pela ANVISA. A sálvia (ou salva como também é chamada) é uma planta medicinal comum, utilizada na medicina natural e também na culinária
              
Serve para dispepsias e também para transpiração em excesso.

Para o chá:
Três a quatro colheres das folhas.
Uma xícara de chá de água

Preparo:
Faz-se uma infusão com as folhas. Levando a água ao fogo quando levantar fervura, ponha as folhas com o fogo desligado. Basta deixar o recipiente tampado por alguns minutos.

Como tomar:
01 xícara de chá de 2 a 3 vezes por dia

Observação:
Não fazer uso durante a gravidez e a lactação, nem em casos de insuficiência renal e tumores nas mamas

Emolientes.
As ervas emolientes possuem uma ação calmante para a pele e outros tecidos que estejam inflamados ou irritados.

Por esse motivo, são aconselhadas para tratar casos de abscessos, úlceras e outras inflamações.

A malva e suas propriedades
 
malva e a linhaça são alguns exemplos de plantas emolientes.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Plantas Medicinais - Cacau

  


Cacau (Theobroma cacao L.)

Da sua polpa fresca prepara-se suco e o sorvete e a partir da semente obtém-se o cacau-produto comercial utilizado opara a fabricação do chocolate através de uma fabricação do chocolate atrvés de uma sequencia de etapas que começa pela fermentação espontanea das sementes livres de parte da polpa que, seguida de secagem e leve tostação, desenvolvem o aroma e a cor caracteristicos.

As sementes são usadas, principalmente na produção do chocolate, que é constituido de uma mistura de gordura de cacau com açúcar, aromatizantes, leite e outros consatituintes, sendo usado como alimento energético em sobremesas e, como bebida quente,paradar maior resistência ao frio.

As primeiras evidências do consumo de cacau datam de milhares de anos.

Cristovão Colombo descobriu o cacau em sua viagem ao continente Americano em 1492 e levou amostras do mesmo para europa.

Sua popularidade, contudo, só se iniciou anos mais tarde quando Cortes - navegador espanhol, o descobriu entre os Astecas no México e o levou á Europa.

Os espanhóis melhoraram sua receita adicionando açúcar e cozimento para melhorar o sabor.

Seu consumo, nessa época, era privilégio apenas das pessoas ricas

Somente em 1828 com o advento da "prensa de cacau" que permitiu a extração da "manteiga-de-cacau" de suas sementes, iniciou-se a produção de "chocolate sólido" como conhecemos hoje.

Os resultados das analises fitoquímicas e bromatológicas registraram para as sementes preparadas, além de 50 a 57 de gordura, 1-3 % de teobromina e menos de 1% decaféina, esteróis, subtâncias protéicas, vitaminas do grupo B, açúcares, traços de vitamina D, aminas, epicatequina, flavonóides e procianidinas que oxidadas dão a sua cor caracteristica.

A gordura,conhecida como manteiga de cacau, é constituida principalmente dos glicerídeos dos ácidos esteáricos, palmiticos, miristico, oleico e linoleico.

Por su apropriedade emoliente é usado para proteger as mãos, lábios, mamilo e na fabricação de batons e supositórios.

Suas propriedades farmacológicas são devidas a teobromina e compreendem uma ação diurética e está presente, porém, em teores mais baixos, em outras plantas brasileiras como Ilex paraguariensis cujas folhas servem para preparar o chá mate, e Paullinia cupana, o guaraná.

Plantas Medicianis - Jurubeba

  
Nome Cientifico: (Solanum paniculatum L.)

Nome Popular
Conhecida como jurubeba, caapeba, joa-tica, jupeba, jurupeba, juribeba, jurubeba-branca, jurubeba-do-pará, jurubeba-mansa, jurubeba-roxa, jurubeba-verdadeira, jurubebinha, jurubena, jurumbeba, jurupeba, juuna, juvena, juvena.

Os frutos são conhecidos como jurubeba, são consumidos em muitas regiões  do país como condimento na forma de picles e como aditivo de aguardente.

O principal uso desta planta, contudo é na medicina tradicional, cujo emprego é bem documentado na literatura, figurando, inclusive, oficialmente na "Farmacopéia Brasileira" para uso especifico contra anemia e problemas hepáticos.

Na medicina tradicional, suas raizes, folhas frutos vem sendo, de longa data, largamente empregado contra problemas hepáticos e digestivos, por estimular as funções digestivas e reduzir o inchaço do figado e vesicula.

É também considerado útil contra hapatite e gastrite crônicas, anemias, febres intermitentes, hidropisia e tumores uterinos.

Erva medicinal que controla e cura a Diabete:
A raiz é indicada nas dispepsias atônicas e na diabete.

Erva Medicinal
Diurética, desobstruente tônico, antiinflamatória. Emprega-se popularmente com bom resultado para combater as icterícias, cistites, febres intermitentes, prisão de ventre e as inflamações do baço(suco dos frutos). 
Externamente empregam-se as folhas amassadas sobre machucados.  Desobstruente do fígado.

Maceração: 4 gs de folhas ou frutos verdes em um copo de água fria; também consumida sob forma de vinhos, bastando para tanto deixar macerar no vinho branco.

Infusão: 2 col de sopa de folhas ou flores ou fruots picados para 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras de chá morno, sem açúcar, por dia.

O chá de suas folhas é muito usado no país como remédio cotidiano contra ressacas após o consumo exagerado de álcool e comida.

Contra afecções do figado (icterícia, hepatite e insuficiência hepática), atonia gástrica, inflamação do baço e vesícula preguiçosa, é recomendada na forma de chá por decocção, preparado com uma colher (chá) de raizes finamente picada em uma xícara (chá) de água em fervura durante 5 minutos, na dose de uma xícara (chá) 3 vezes ao dia.

Recomenda-se também em uso externo como cicatrizantede feridas, contra úlceras, pruridos e contusões, na forma dechá por decocção, preparado com uma clher(sopa) de folhas picadas em uma xícara (chá) de água em fervura durante 10 minutos, aplicando-o sobre a lesão com gaze ou na forma de gargerejo.

Os componentes ativos encontrados nesta planta e documentados na década de 60 por pesquisadores alemães, estão representados por esteróides vegetais, saponinas, glicosideos e alcalóides, sendo que aos alcalóides "solanidine" e "solasodine" são atribuidas as propriedades curativas para os problemas hepáticos.

Plantas Medicinais - Maria-Preta

  

Maria-Preta (Solanum americanum)

Nome Popular
Conhecida como maria-preta, maria-pretinha, caraxixá, araxixu, erva-de-bicho, erva-de-mocó, erva-mocó, erva-moura, guaraquinha, pimenta, pimenta-de-cachorro, pimenta-de-galinha, pimenta-de-rato.

Conhecimento sobre a Planta
É conhecida como uma planta daninha na agricultura em todo o país, no entanto em outra epocas ja foi usada como verdura escaldada e seus frutos consumidos como geléia.

Partes Utilizadas
As folhas cruas e os frutos verdes são, no entato venenosos por causa da sua presença dos glicoalcalóides, que uma vez hidrolisados no intestino produzem alcaminas, que as quais absorvidas pelo organismo produzem sintomas de depressão no sistema nervoso central.

Como é Utilizada
A planta toda é empregada na medicina tradicional em varias regiões do país, tanto interna como externamente.

São atribuidas a ela as propriedades: anafrodisiaca, diuretica, emoliente e depurativa, com indicação no tratamento por via oral de gastralgia, espasmos da bexiga e dores nas articulações, além de ser um vermífugo eficaz.

Externamente é empregada como cicatrizantes para tratar psoríase, eczema, úlceras e para aliviar o prurido.

Embora a eficácia e a segurança do uso desta planta não tenham sido ainda comprovadas cientificamente, sua utilização tem sido feita apenas com base na tradição popular desta espécie e de suas variedades.

 Assim, o chá das suas folhas obtido por decoctação é empregado internamente nos casos de excitação nervosa, cólicas, nervralgias e afecções das vias urinárias.

Externamente suas folhas são empregadas contra feridas e úlceras, queimadas, abscessos e furúnculos, tanto na forma de lavagem de seu decocto como na forma de cataplasma de suas folhas frescas.

O decocto das folhas é usada nas Guianas também como antiespasmódico e emético e, sua meceração no rum é considerado eficiente contra picada de cobra.

Entre seus componentes quimicos citam-se a acetilcolina, saponinas e os glicoalcalóides esteroidais solasonina e solamarginaa como principais, sendo referida também a presença de solanina, demisina e atropina.

Outras Utilidades
Esta planta também possui usos medicinais diversos, indo desde analgésica e sedativa (o que é de certo modo esperado pelo seu unusual efeito tóxico), passando por uma grande eficiência contra verminoses, até alguns usos externos, tratando feridas, úlceras, queimaduras, abcessos e furúnculos. Estes usos são registrados pela sabedoria popular, e a ciência moderna, até onde sei, ainda não os averiguou. De todo modo, usando da cautela, é possível usar esta planta com satisfação.

Fontes de Pesquisas
 http://vida-nos-bosques.blogspot.com.br/2011/07/maria-pretinha-solanum-americanum.html

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Plantas Medicinais - Tomate

  


Tomante (Lycopersicon esculentum Mill.)

O fruto pode ser usado além da salada como suco como complemento alimentar.


A literatura etnofarmacológica registra o uso dos frutos nas praticas caseiras da medicina popular, para tratamento de casos de hipertensão, afecções da boca e da garganta, dor de dente, resfriado, queimaduras e reumatismo, enquanto as folhas são citadas como antiasmáticas, sedante cardíaco e antiinflamatórias, com base na tradição popular, embora a eficacia e a segurança deste uso não tenha sido, ainda comprovadas cientificamente.


Sua analises fitoquímica registra a presença de tomatina, um glicoalcalóide esteroidal e suas geninas, a tomatina e solanidina, esta principalmente nas folhas que contém, também, rutina, acido clorogênico e uma furocumarina de ação fotossensibilizante.


Nos frutos foram registradas as presenças de esteróides, dos ácidos p-cumárico, málico e ascórbico, (vitamina C), vitaminas do complexo B e licopeno, a substancia que dá a cor vermelha ao fruto e responsável por suas propriedades antioxidante e antiinflamatórias nos casos de hiperplasia benigna da próstata.


É também , uma boa fonte de magnésio.


Os resultados de ensaios farmacológico pré-clínicos incluem o registro da atividade antifúngica local da polpa do fruto que, em parte é devida a tomatina, que é capaz de inibir totalmente o crescimento de Candida albicans (monília).


Por via oral, tem ação antihistamínica, antiinflamatória e inibidora da absorção do colesterol.


Para o tratamento da candidiase (moniliase)  bucal, popularmente conhecida pela denominação de "sapinho", usa-se o bochecho ou a embrocação do sumo recentemente preparado por trituração do fruto e passado em peneira fina.


Para uso oral contra alergias, inflamações e nível alto de colesterol no sangue, bem como para alivio de problemas urinários devidos a inflamação da próstata, emprega-se o próprio fruto em salada ou na forma de suco em dose correspondente a uma xícara das de chá por dia, durante vários meses.


Enquanto se estiver ingerindo quantidades altas de tomate, deve-se evitar a exposição demorada de qualquer parte do corpo ao sol, por causa do risco de queimaduras severas, consequentes a ação fotossensibilizante das furocumarinas.


A inocuidade do tomate e suas preparações para uso tópico, externo, permite recomendá-lo nos casos de candidíase bucal, dor de dente e queimaduras.


A ingestão de 100 g das folhas ou do tomate verde causa severa intoxicação caracterizada por vômitos, diarreia, cólicas, tontura e baixa frequência cardíaca, podendo chegar a morte por falha respiratória.


Por isso, a administração das preparações para uso oral feita com as folhas e com os frutos verdes, são desaconselhadas.



Plantas Medicinais - Pimenta Malagueta

  
Pimenta Malagueta (Capsicum frutescens L.)

Além de ser usada como condimento na preparação de molho picante, pode ser empregada, também, por via externa, como medicamento rubefaciente muito ativo.

Este tipo de ação é uma propriedade comum a várias substancias e plantas medicinais caracterizadas por provocarem, por contato, um forte estímulo da circulação local, resultando numa sensação de calor, diminuição da dor local e um aumento da sensação de conforto.

A intensidade da ação pode variar desde a simples vermelhidão da pele até a formação de bolhas semelhantes ás causadas por queimaduras.

As compressas, emplastros e fricções feitas com esta planta são empregadas no tratamento de dores reumáticas, torcicolo, luxação, dores musculares, dores nas costas, etc.

Seu emprego é feito por meio de compressas com a tintura, preparada com os frutos maduros, frescos ou secos.

A analises fitoquímica dos frutos desta planta revelou a presença de dois componentes principais: A capsaicina (32-38%) e a diidrocapsacina acompanhada de outras capsaicinóides, além de outros menores como os carotenoides capsatina, alfa caroteno, violaxantina, ácidos graxos, os flavonóides apiina e luteolina glicosilada, saponina esteroidal, e óleo  volátil com capsiamida.

Por via oral o extrato dos frutos e a capsaicina têm ação protetora gástrica inclusive nos casos gastrite associada ao H. pilori ou a aspirina.

Seu principal uso terapêutico é como rubefaciente no tratamento local de dores reumáticas e tensão muscular, por meio de compressas feitas com a tintura dos frutos para cuja preparação é preciso usar um laboratório com aparelho para destilação de álcool.
Procede-se da maneira descrita a seguir:

 - Toma-se cerca de 100g de pimenta seca, correspondente á quantidade contida em um copo pequeno comum, junta-se 35 a 100 cc de álcool para umedecê-la bem e, tritura-se tudo até que não restem mais pimentas inteiras e coloca-se o material triturado em um funil.

 - Adiciona-se mais álcool de pouco em pouco e deixa-se escoar até que o liquido filtrado comece a sair quase sem cor.

 -  Finalmente, concentra-se o extrato por destilação, até que restem apenas 50 ml, ou seja, meio copo dos comuns. Deste modo, uma parte do extrato equivale a duas partes de pimenta.

Na ocasião de usá-lo molha-se o menos possível um pedaço de gaze ou de pano limpo do tamanho da área afetada e faz-se a compressa, que deve ser coberta com um pano maior e mais grosso e deixada em contato durante 5 a 10 minutos ou menos nas pessoas de pele mais sensíveis.

O tratamento deve ser controlado com frequente observação.

Logo que se observe sensação incômoda de queimadura ou inicio da formação das primeiras bolhas, a aplicação deve ser suspensa e o local lavado com água e sabão.

Este tipo de tratamento exige o acompanhamento de pessoas treinadas e as compressas só podem ser feitas, no máximo  por dois dias e uma nova aplicação só poderá ser repetida após duas semanas.