Plantas Medicinais - Amora Branca e

  

   

Nome Cientifico: Rubus imperialis e 

A Amora temos dois tipos a Morus nigra e Morus alba.

Nome Popular: Amora branca, amora-verde, amora-do-mato, amora-rosa, capinuriba amarela, framboesa amarela.

A amora branca ou mais propriamente, verde (Rubus imperialis ou erythrocladus). Existe três variedades dela: Uma com folhas verde-pálido,  aveludadas; outra com folhas mais lisas e mais verdes e uma terceira com folhas avermelhadas.
Planta nativa da Flora Brasileira, com registro em vários estados, principalmente na zona da mata e mata atlântica, caatinga, cerrado e floresta ombrófila densa e mista.

Propriedades Medicinais: E a mais nova descoberta pela UFMG para o controle da Diabetes tipo 2.

Pesquisa da Universidade identificou na Rubus imperialis uma serie de substancias que reduz a taxa de açúcar no sangue.

Composição Química

Cem grama de amora contém:
- Calorias - 61,0
- Água - - - 85,0 g
- Hidratos de Carbono - 12,6 g
- Proteínas - 1,2 g
- Gorduras - 0,6 g;
- Sais - 0,6 g;
- Vitamina A - 200 U.I;
- Vitamina B¹ (Tiamina) - 30,00 mcg;
- Vitamina B² (Riboflavina) - 50,00 mcg;
- Vitamina B5 (Niacina) - 0,43 mg;
- Vitamina C (Acido ascórbico) - 22,10 mg.

Os sais da Amora, em 150 gramas, oferece as seguintes proporções:
- Potássio - 169,00 mg;
- Fósforo - 48,00 mg;
- Cálcio - 36,00 mg;
- Sódio - 7,00 mg;
- Ferro - 1,57 mg.

Uso MedicinalO fruto da amoreira é depurativo do sangue, antisséptico, vermifugo, digestivo, calmante, diurético, purgante, refrescante adstringente, etc.

É muito recomendado aos que tem o organismo saturado de ácidos, como os que sofrem de reumatismo, gota, artrite etc.

Para combater a prisão de ventre, come-se um prato de amoras, em jejum, de manhã, e toma-se suco de amora diluído em água morna.

O suco da amora quente, adoçado com mel, toma-se com bons resultados em casos de infecções da garganta, amigdalite, rouquidão, inflamação das cordas vocais, afecção das gengivas, afecção da língua, aftas e etc.

O suco da amora preta dá um xarope magnifico para a diarreia e a disenteria e muito bom para combater a tosse. Tratando-se de lactantes, pode-se com esse xarope adoçar-lhes a mamadeira, em caso de tosse.

Esse mesmo xarope tem ação enérgica como desinflamante, empregando-se, com bons efeitos, em gargarejos, contra as infecções da garganta.

Em casos de febre, usa-se o suco de amora, diluído em água, como refrescante.

As flores frescas são diuréticas e muito úteis nas infecções das vias urinárias. Prepara-se, por infusão, um chá adoçado com mel.

As folhas são boas para combater as febres palúdicas. Prepara-se, por infusão, um chá, do qual se tomam varias xícaras por dia.

Segundo o Dr J.M.Arroyo, as folhas da amoreira preta constituem um remédio popular. São empregadas contra a diabetes pelos habitantes da Península Balcânica, onde pesquisa já recentes comprovaram a sua reputação como medicamento hipoglicemiante.

Exteriormente emprega-se o suco das folhas para lavar feridas.

O chá das folhas, em infusão, aplicado ao couro cabeludo em massagens, é bom para combater a queda de cabelo.

A casca do tronco, em infusão, dá um chá que se toma em caso de dores dos ossos em ligação com inflamações.

Esse mesmo chá dá bons resultados no tratamento da diabetes e seu efeito é maior se lhe agrega suco de alho e cebola.

A casca da raiz é empregada para expulsar vermes intestinais, inclusive a solitária. Usa-se também para combater as infecções bronquiais, especialmente a tosse, as afecções hepáticas, a pleurisia, os tumores. É, outrossim, diurético e purgante. Prepara-se um chá por infusão.

Valor alimentício

A fruto da amoreira, árvore tão comum, mormente onde se pratica a criação do bicho-da-seda, pode ser usado na confecção de deliciosos sucos engarrafados, doces, compotas, geleias, bolos recheados etc.



Fontes Pesquisadas:
http://www.youtube.com/watch?v=AqjBke3p_20
http://www6.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=6561
http://br.groups.yahoo.com/group/arvores/message/36365
http://www.youtube.com/watch?v=5xXuj8N3ju4
Balbach. Prof Alfons.As Plantas na Medicina Moderna. Editora EDEL, as Edificações do Lar